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Foi inaugurada em Betim, em solenidade dia 18 de dezembro, a primeira etapa da obra da Via das Indústrias, do trecho que vai da BR–381 até a altura dos bairros Renascer e Novo Amazonas.

A obra, que vai interligar os vetores Sul e Norte da cidade, desafogando o trânsito das avenidas e ruas do município, é fruto da parceria da prefeitura com a iniciativa privada, através da Operação Urbana Consorciada da Bacia do Córrego do Pintado, e receberá investimento de cerca de R$ 250 milhões. O empreendimento terá 20 km, sendo que na primeira etapa foram inaugurados 2,5 km.

Segundo o prefeito Vittorio Medioli, quando estiver concluída, a obra vai revolucionar a mobilidade urbana na região, que funciona como um corredor de distribuição de petróleo para todo o país. “A Via das Indústrias vai fornecer ligação da Via Expressa, em Contagem, até o Distrito Industrial, em Betim, onde estão abrigadas empresas de grande porte, como a Fiat e a Petrobras, além de outras centenas de indústrias. Para a população dos bairros Renascer, Capelinha, Alvorada, Novo Amazonas, a Via das Indústrias também representará uma grande valorização e uma ligação importante de entrada e de saída das pessoas para os bairros”, salientou.

Representante do grupo de empresas que fazem parte da Opera Consorciada, o empresário Gustavo Gatti, da Gatti Engenharia, explicou que essa será a primeira via perimetral – que liga duas regiões sem a necessidade de passar pelo centro – da cidade de Betim, que irá desafogar o tráfego que passa hoje pela rodovia Fernão Dias e avenidas em áreas urbanas da cidade. “Em Belo Horizonte, há o Anel Rodoviário, mas Contagem e Betim não contam ainda com uma via desse tipo. Agora, Betim terá essa importante ligação que vai facilitar bastante a logística das indústrias”, disse.

Como contrapartida à realização das obras, a Prefeitura de Betim está oferecendo às empresas envolvidas no projeto estímulos para ocuparem o entorno da nova estrutura viária com empreendimentos industriais que ajudarão a fortalecer a economia local. Os investimentos do grupo na cidade podem chegar a cerca de R$ 1 bilhão em dez anos.

Com informações do jornal O Tempo Betim – 18/12/2017

A Operação Urbana Consorciada da Bacia do Córrego do Pintado, lançada nessa quarta-feira (21) pela Prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, vai viabilizar a construção da Via das Indústrias, que vai interligar os vetores Sul e Norte da cidade, desafogando o trânsito das avenidas e ruas do município. A obra da via – a primeira desse tipo em Betim – está sendo realizada com recursos da iniciativa privada, que, em contrapartida, contará com regras mais flexíveis para expansão de indústrias ao longo da nova estrutura viária.

A Via das Indústrias começa no bairro Cascatas, no limite com Ibirité, corta a rodovia Fernão Dias, na altura da Refinaria Gabriel Passos, e segue até o entroncamento com a Via Expressa, no limite com Contagem. Ela possibilitará a ligação dos bairros Riacho III, Jardim Piemonte, Renascer e Amazonas. Para além da questão viária, a obra vai urbanizar uma região que estará com toda infraestrutura e logística preparada para atrair novas indústrias para se instalarem a cidade.

De acordo com o engenheiro Handerson Araújo, da Topgeo Consultoria – empresa que desenvolveu o projeto –, o investimento previsto é de cerca de R$ 250 milhões. “Desse total, R$ 50 milhões serão destinados para as obras dos viadutos e das trincheiras, que serão construídos para ligar a Via das Indústrias aos bairros”, contou o engenheiro.

Araújo explica que serão três anos e meio de trabalhos até que a via esteja totalmente pronta. Porém, o trecho da interseção com a rodovia Fernão Dias deve ficar pronto nos próximos dois meses.

Expectativa. Representante do grupo de empresas que fazem parte da Operação Urbana Consorciada, o empresário Gustavo Gatti explica que essa será a primeira via perimetral – que liga duas regiões sem a necessidade passar pelo centro – da cidade de Betim, que irá desafogar o tráfego que passa hoje pela rodovia Fernão Dias e avenidas em áreas urbanas da cidade.

“Em Belo Horizonte, há o Anel Rodoviário, mas Contagem e Betim não contam ainda com uma via desse tipo. Agora Betim terá essa importante ligação que vai facilitar bastante a logística das indústrias”, explicou Gatti.

O prefeito de Betim, Vittorio Medioli, destacou a importância de o poder público e o setor privado trabalharem juntos para viabilizar a melhoria de vida do cidadão. “Tem que compartilhar, tem que envolver a sociedade. É isso que estamos fazendo em Betim ao quebrar essa barreira e fazer um diálogo objetivo. Com toda a dívida social que temos, é preciso apressar os tempos, e esse projeto é um exemplo”, afirmou o prefeito.

Expansão industrial. Como contrapartida à realização das obras, a Prefeitura de Betim vai oferecer às empresas envolvidas no projeto estímulos para ocuparem o entorno da nova estrutura viária com empreendimentos industriais que ajudarão a fortalecer a economia local.

Os investimentos do grupo na cidade podem chegar a cerca de R$ 1 bilhão em dez anos, revelou o engenheiro Handerson Araújo.

SAIBA MAIS

Grupo. Ao todo, dez empresas participam da Operação Urbana Consorciada. Cada uma é responsável pelo trecho próximo a suas respectivas sedes. Nos espaços em comum, o valor do investimento foi dividido de forma proporcional ao tamanho de cada companhia.

Objetivo. O projeto de construção da Via das Indústrias é discutido há mais de 20 anos. O objetivo é facilitar o acesso às empresas da região, como a Fiat e a Refinaria Gabriel Passos.

INVESTIMENTO

Educação infantil terá mais vagas. Outra contrapartida da Operação Urbana Consorciada do Córrego do Pintado é a construção de quatro Centros Infantis Municipais (CIMs) em Betim, com um investimento total de mais de R$ 4 milhões das empresas envolvidas. Juntamente com outras duas unidades que serão construídas como contrapartida de outros investimentos, os novos CIMs vão atender cerca de 2.600 crianças de 0 a 5 anos em Betim, reduzindo em 47% o déficit atual de 5.492 vagas na cidade.

“Às vezes, o empresário pensa que educação infantil não é tão importante, mas temos hoje uma taxa de 15% de analfabetos funcionais, que não estariam nessa condição se houvesse um ensino infantil de qualidade. Esse analfabeto funcional não vai conseguir se colocar no mercado de trabalho. Ficará marginalizado e pode entrar na criminalidade” disse o prefeito de Betim, Vittorio Medioli.

Com informações de Bernardo Miranda e Thalita Marinho – Jornal O Tempo – 22/06/17