Leucemias são um tipo de câncer que afetam a medula óssea. À medida que a medicina evoluiu foi possível classificá-las melhor. Existem as leucemias crônicas e as agudas.
No contexto das leucemias mieloides agudas (LMA), o há de mais novo para este tratamento?
Sabemos que um diagnóstico com maior exatidão pode ajudar o paciente a receber o melhor tratamento. Com as novas técnicas de sequenciamento gênico (NGS) será possível reconhecer os genes envolvidos na patogênese dos subtipos das leucemias e consequentemente, criar novas terapias alvo.
Nos últimos 15 anos o tratamento da LMA evoluiu muito com surgimento de novas terapias. E com o evoluir do tempo, será uma grande esperança para pacientes e familiares.
Conheça as novas terapias farmacológicas para a LMA
- Após realização do diagnóstico correto e avaliação prognóstica com exames citogenéticos e moleculares, fazemos o tratamento de indução da leucemia.
- A combinação mais antiga disponível é baseada no quimioterápico com citarabina e Idarrubicina (ou também a dauno). Este esquema é chamado “7+ 3”. Desde 1970 essa era única opção de primeira linha. Após os anos 2000 outras opções apareceram como:
- Hipometilantes para pacientes com comorbidades (azacitidina e 5-aza-2′-desoxicitidina). Regime bem tolerado e coloca o paciente em remissão completa por algum tempo;
- Os hipometilantes associados a venetoclax (droga oral) possibilitaram o tratamento de primeira linha em pacientes com performance comprometida, atingindo ótima resposta;
- Anti CD33 (gentuzumab ozogamicina): uma terapia alvo capaz de aumentar as respostas de primeira linha. Já está aprovada para uso em conjunto com esquema “7+3”;
- Outras terapias alvo como anti FLT3 (midostaurin, sorafenib, gilteritinib) podem ser acrescidas ao esquema quimioterápico inIcial para melhorar as taxas de resposta.
Saiba quais os fatores de risco da LMA
A Leucemia Mieloide Aguda é um tipo de câncer do sangue que tem sua origem na medula óssea, onde suas células sanguíneas (leucócitos, hemácias e plaquetas) sofrem mutações genéticas. Entretanto há fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença, como:
- TRATAMENTO DE CÂNCER com quimioterapia e radioterapia podem ser fatores de risco para a LMA.
- IDADE é outro fator, embora normalmente a LMA afeta pessoas acima de 60 anos, a doença pode ser desenvolvida em qualquer idade.
- Pessoas com outras DOENÇAS DO SANGUE e que tiveram EXPOSIÇÃO A ALTOS NÍVEIS DE RADIAÇÃO tem maior probabilidade de desenvolver LMA.
- O TABAGISMO também aumenta o risco de desenvolver a doença.
- ALTERAÇÕES GENÉTICAS como pessoas com Síndrome de Down, Síndrome de Bloom e Anemia de Fanconi, também estão ligadas ao risco de desenvolver a LMA.
Fique atento aos sinais e sintomas na sua saúde, e lembrando que o diagnóstico precoce pode salvar vidas!
Foi importante saber mais sobre a LMA? Compartilhe esse post.