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LINFOMAS

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O linfoma ocorre quando os linfócitos e seus precursores que habitam o sistema linfático, transformam-se em células malignas, crescendo de forma descontrolada e perdendo a capacidade de defender o organismo contra bactérias, vírus e outros.

São divididos em dois tipos:

  1. Doença ou linfoma de Hodgkin
  2. Linfoma não Hodgkin (T/ B/ NK)

Para se realizar o diagnóstico dos linfomas é necessário história clínica, anamnese e a biópsia (anátomo patológico). Os sinais e sintomas mais relacionados são:

  • Aumento dos linfonodos
  • Inapetência e perda de peso
  • Fadiga
  • Aumento do abdome com sensação de saciedade após uma pequena refeição (aumento do baço)
  • Pressão ou dor no peito, podendo haver falta de ar ou tosse
  • Infecções graves ou frequentes
  • Hematomas ou hemorragias

Além desses sinais e sintomas, algumas pessoas podem apresentar sintomas conhecidos como B: febre, sudorese noturna e perda de peso.

No linfoma, os linfonodos palpáveis, como, por exemplo, no pescoço, virilha ou axilas, podem ser vistos ou sentidos como nódulos sob a pele, geralmente indolores, aderidos e endurecidos. Embora o aumento nos linfonodos seja um sintoma comum de linfoma, é muito mais frequentemente provocado por infecções. Os gânglios linfáticos que crescem em reação à infecção são denominados linfonodos reativos ou linfonodos hiperplásicos e geralmente são sensíveis ao toque.

Em algumas situações, o material biopsiado pode não ser um linfonodo, como por exemplo a pele em que pode ser acometida pelo linfoma T.  Os linfomas de pele podem ser vistos ou sentidos. Eles muitas vezes aparecem como coceira, vermelhidão, nodulação arroxeada ou inchaços sob a pele. Os linfomas cerebrais podem provocar dores de cabeça, problemas de concentração, fraqueza em determinadas partes do corpo, alterações de personalidade e, às vezes, convulsões. Outros tipos de linfoma podem se disseminar para o cérebro e medula espinhal, provocando alterações, como visão dupla, dormência facial e dificuldade para falar.

Devido à grande diversidade dos linfomas e seus subtipos, faz-se necessário o estudo imuno-histoquímico ou imunofenotipagem, em alguns casos. Nestes dois casos, as amostras de biópsia são tratadas com anticorpos que se ligam a determinadas proteínas nas células. As células são então analisadas no laboratório para verificar se os anticorpos se ligam a elas. Esses testes podem ser úteis para distinguir se um linfonodo está aumentado devido ao linfoma, algum outro tipo de câncer ou uma outra doença não maligna. Assim, pode-se classificar o linfoma de acordo com os antígenos presentes em sua superfície. Diferentes tipos de linfócitos têm diferentes antígenos em sua superfície. Outros exames que podem corroborar com o subtipo do linfoma são os testes genéticos como cariótipo, FISH e PCR.

Exames de imagem são úteis no estadiamento, ou seja, para mostrar quais órgãos estão acometidos pela doença e qual a sua extensão. Tomografias computadorizadas com contraste e PET-CT oncológico são arsenais importantes. O estadiamento depende do acometimento dos linfonodos (Classificação de Ann Harbor).

Estágio I

Qualquer um dos seguintes significa que a doença é estágio I

Estágio I

O linfoma está localizado em apenas uma área do linfonodo ou órgão linfoide, como as amígdalas (I).
O linfoma é encontrado em apenas uma área de um único órgão fora do sistema linfático (IE).

Estágio II

Qualquer um dos seguintes significa que a doença é estágio II

Estágio II

O linfoma está localizado em 2 ou mais grupos de linfonodos do mesmo lado (acima ou abaixo) do diafragma. Isso pode incluir os linfonodos das áreas das axilas e pescoço (II), mas não a combinação de linfonodos axilares e inguinais (III).
O linfoma se estende a partir de um único grupo de linfonodos para um órgão próximo (IIE). Pode também afetar outros grupos de linfonodos do mesmo lado do diafragma.

Estágio III

Qualquer um dos seguintes significa que a doença é estágio III

Estágio III

O linfoma está localizado nas áreas dos nódulos linfáticos acima e abaixo do diafragma.
O linfoma está nos linfonodos acima do diafragma, assim como no baço.

Estágio IV

Estágio IV

O linfoma se espalhou amplamente em pelo menos um órgão fora do sistema linfático, como a medula óssea, fígado ou pulmão.

Doença volumosa: Este termo é usado para descrever tumores localizados no tórax. É especialmente importante para linfomas estágio II, já que a doença volumosa pode precisar de tratamento mais intensivo.

O tratamento depende do estadiamento e do subtipo do linfoma. Alguns tratamentos baseiam na associação de quimioterapia com imunoterapia e radioterapia, outros necessitarão de transplante de células hematopoéticas. Por isto, esclareça as dúvidas com seu médico.