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LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC)

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Um erro genético provoca o crescimento desordenado de linfócitos B que se acumuladam na medula óssea. Ao mesmo tempo em que há produção de células anormais, o processo de fabricação e maturação das células saudáveis continuam acontecendo. Atinge pessoas com mais de 50 anos e não acomete crianças.

Fatores de risco são como o estilo de vida ou com fatores ambientais, possíveis relações com mas ainda não foram alcançadas conclusões sólidas. Isso sugere que vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento desta leucemia

Na maioria das vezes é a LLC é descoberta através de exames de rotina (hemograma), pois paciente pode ser assintomático. Se evoluir com sintomas, eles podem ser:

  • Aumento de linfonodos periféricos
  • Perda de peso e/ou sudorese noturna
  • Infecções de repetição
  • Fraqueza
  • Esplenomegalia
  • Alguma citopenia (anemia, plaquetopenia)

Os exames laboratoriais mais comuns para o diagnóstico da LLC são hemograma completo, que observa os diferentes tipos de células do sangue e alterações nas suas quantidades. Outro método utilizado, chamado de esfregaço do sangue periférico auxilia a visualizar alterações na aparência das células e a presença de células anormais no sangue, o que permite caracterizar melhor a doença.

Os pacientes com leucemia linfocítica crônica têm uma quantidade aumentada de linfócitos (linfocitose). Ter mais de 10.000 linfócitos/mm³ pode sugerir LLC, mas é necessário a realização de outros exames para a confirmação diagnóstica. Outros exames de sangue, exames genéticos (citogenética, FISH e exames moleculares) e a citometria de fluxo também colaboram para o diagnóstico da LLC.

Após a realização desses exames, o médico faz ainda o estadiamento da doença do paciente, que associado à avaliação dos sintomas clínicos, é fundamental para determinar se o paciente deve iniciar o tratamento ou permanecer em estágio de observação e acompanhamento.

Existem diversos fatores que influenciam no tratamento da LLC, como idade, grupo de risco e até mesmo alterações genéticas, que podem direcionar a abordagens terapêuticas diferentes. Em geral, como se trata de uma doença com pouca chance de cura, o médico, junto com o paciente, podem decidir o melhor tratamento e o tempo certo de iniciá-lo. Uma vez definido, o paciente pode iniciar o tratamento com quimioterapia, quimioimunoterapia ou terapias-alvo. A terapia-alvo é uma opção bastante inovadora e age diretamente nas células da LLC, em alvos específicos, diferente da quimioterapia que age em todas as células que apresentem um crescimento rápido. Quem definirá o tratamento, será o hematologista e em algumas vezes não há indicação de tratamento inicial e o paciente é acompanhado por meses.